Infecções respiratórias: a principal causa de febre infantil

Grande parte dos quadros febris na infância é causada por infecções virais das vias aéreas superiores (IVAS), como resfriados, faringites, rinossinusites e laringites. Essas doenças têm caráter autolimitado e duração média de 5 a 10 dias, sendo os três primeiros dias os mais sintomáticos.

Os principais vírus envolvidos são: rinovírus, adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza e parainfluenza. Essas infecções são mais comuns nos meses de outono e inverno, quando há maior permanência em ambientes fechados, favorecendo a transmissão.

5 razões para manter a criança com febre em casa

1. Recuperação mais eficiente

O repouso domiciliar permite que o organismo foque no combate à infecção, sem os estímulos e esforços do ambiente escolar.

2. Melhor suporte para alimentação e hidratação

Em casa, os pais conseguem acompanhar mais de perto a oferta de líquidos e alimentos, que muitas vezes é prejudicada durante a febre.

3. Mais conforto e acolhimento

Mal-estar, irritabilidade e dores são comuns nos episódios febris. O ambiente familiar é mais adequado para oferecer o suporte emocional e físico que a criança precisa.

4. Prevenção de surtos

Muitas infecções febris são contagiosas. Evitar o contato com outras crianças ajuda a conter a disseminação de vírus no ambiente escolar.

5. Cuidado coletivo

Além do cuidado com o próprio filho, afastar uma criança doente da escola é uma atitude que protege colegas, professores e toda a comunidade escolar.

Febre na infância nem sempre é motivo de alarme, mas exige atenção e cuidado.

Manter a criança em casa durante o período febril é uma forma de respeitar o tempo de recuperação do corpo e de colaborar com a saúde coletiva.

Em caso de dúvidas ou persistência dos sintomas, consulte um médico de confiança.